O ESTADO DE GUERRA FRIA NA EUROPA
Quésia Moura.
Já se passaram anos após a guerra fria. Esse foi um combate
entre duas superpotências, os Estados unidos e a União Soviética. Mas nunca se
enfrentaram num campo de batalha. Foi uma disputa pela hegemonia mundial. Um
lado era capitalista e o outro socialista. A guerra fria afetou todo o mundo.
Do final da Segunda Guerra Mundial á queda do muro de Berlim houve uma ruptura
da história e da geopolítica mundiais. Porém, a guerra fria acabou, e desde
então os Estados Unidos e a Rússia nunca mais voltaram a se enfrentar.
Entretanto, conflitos ocorridos na Europa no início deste ano mostram que a
guerra fria, que todos achavam que havia terminado por completo, ainda dá
vestígios de sua existência. Podemos afirmar isso citando os conflitos que
ocorreram entre a Rússia e a Ucrânia na qual houve intervenção dos Estados
Unidos.
A Ucrânia é um país de certa forma dividido. Uma parte da
população é de etnia russa e pertenciam aos povos eslavos. A outra é realmente
ucraniana e sempre tiveram interesse em fazer parte da União Europeia. Porém, o
presidente é de etnia russa e decidiu manter relações comerciais com a Rússia o
que levou muitos a se manifestar contra isso.
A União Europeia com certeza
querendo muito que a Ucrânia fizesse parte dela, invadiu o país e por meio de
um golpe tirou Yanukovych do poder e forças europeias se fizeram por conta
própria governantes do país. A Criméia que faz parte da Ucrânia, mas sua
população é de origem russa não se agradou disso e convocaram um plebiscito
para que pudessem fazer parte da Rússia. Com isso os Estados Unidos concluíram
que anexação da Criméia à Rússia foi imposta pelo presidente Putin.
Isso fez
com que eles impusessem uma lista de punições ou sanções à Rússia. Essa
situação fez com que o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedeve insinuasse que
a Rússia viria de encontro às sanções o que faria com que “as relações
diplomáticas recuassem à situação dos anos 1980” período final da guerra fria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário